
Alcance da Boca
Você ao alcance
Da minha boca,
Dança no ar o ar
Ao desejar novamente
Volúpia sensual nítida
Sob o sol pétala desde sempre
Astronáutica atroz total
Fábulas paralelas
Hipótese formulada viesse
A gaguejar amor, por exemplo
Nova ordem parcial
Muito um sem semente
No sol a pino
Um hino tinina improvisações
Alcance da minha boca
A louca ainda me falta...
Danilo de S'Acre

Nave Líquida Elétrica
Ventania... Em sombras diluídas,
Os sais
Do oceano, a líquida nave de ondas.
Tempestades, o mundo acaba assim:
Revisões...
Raios finos elétricos-neons,
Relâmpagos.
De noite se viam estrelas
Veladas de águas.
Danilo de S'Acre




René Magritte (1898-1967) nasceu em Lessines, Bélgica.
Transferiu-se para Paris em 1927 e uniu-se aos Surrealistas.
Foi grande amigo dos poetas André Breton e Paul Eluard
e do artista Marcel Duchamp.
Símbolos por ele privilegiados: Chapéus cocos, o castelo, a rocha, o corpo feminino inteiro ou fragmentado entre outras alucinações poéticas e visuais.
Suas obras, espelhos de poemas são metáforas que se apresentam como representações realistas, através da justaposição de objetos do cotidiano, de um mundo impossível de ser encontrado na vida real.
Do Blog Atuleirus
Oi Dan, "muito ótimo" te encontrar pelo "mundo virtual". Tô adorando esse banquete canibal visual. Que venham os próximos sabores...
ResponderExcluirPois é, Great Dande estamos num festim canibal.A tentativa é sintonizar canais da antropogagia virtual em momentos satéliticos pluralizados: o "um" multiplicado pelo infinito alpha e ômega y otras cositas mas...
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