terça-feira, 9 de junho de 2020
Prece Poema
Prece argêntea saqueada
Jorra da terra um suave suspiro
Um cheiro de flor esmagada
Algo existe guardado no abraço
Pêsames orgasmos híbridos
renasce o instante ébrio
Turva saliva confusa carnívora
Onde os olhos explodem
Vitral caleidoscópio o ópio
Orifício um vício ofídico
Em silêncio recua a ebriez
Sensorial ao vômito sagrado
De joelhos sem pressa
o milagre esvanesce
Vácuo rogado às pressas
Nasce agora à luz d'aurora.
Foto poema: Danilo de S'Acre
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