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"Somente estas espécies de verdade que não são demonstráveis e que são mesmo "falsas", que não se podem conduzir sem contra-senso até o fim sem terminar negando-as a elas e a si mesmo, são estas que devem ser exaltadas pela obra de arte. Jamais terão a oportunidade ou a má sorte de ser um dia explicadas. Que vivam pelo canto que se tornam e que suscitam. (...)
Nosso olhar pode ser ativo ou lento, isto depende mais da coisa olhada do que de nós. È por isto que falo, por exemplo, da velocidade que precipita o objeto adiante de nós, ou da lentidão que o torna pesado. (...)"
O projeto de um livro sobre Rembrandt acompanhou Genet por muitos anos. A observação direta de suas obras em museus por ocasião de viagens sucessivas a Londres, Amsterdã, depois Munique, Berlim, Dresden...e, por fim, durante uma estada em Viena, em 1957, concretizou, pouco a pouco, esta obra que deveria ser, sem dúvida, um projeto tão original quanto O ateliê de Giacometti.
Jean Genet, Rembrandt . Tradução de Ferreira Gullar, 1968. José Olympio Editora.
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