quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Danilo de S'Acre - Estudos de Caravaggio





"Mas sem ele, não teria havido Ribera, Vermeer, La Tour, Rembrandt. E Delacroix, Courbet e Manet teriam pintado de outra forma."
Roberto Longhi
Caravaggio é o pintor mais misterioso e, sem dúvida, o mais revolucionário da história da arte.
Alguns anos atrás, tive a ousadia de fazer uns estudos da obra de Caravaggio. Um artista que tenho uma grande fascinação. A luzes e as sombras de Caravaggio sempre me impressionaram, então tentei fazer um exercício com lápis de cor Caran d'Ache.
O resultado foi esse aí acima. As fotos estão de péssima qualidade mas dá pra ter uma vaga idéia da proposta.
As obras pertencem ao acervo de Márcio Chocorosqui.

A Estética do Olhar II


A presente obra é um tributo, uma certa homenagem e elogio da verdade, inserida na estética de pura beleza e da sensibilidade, do reconhecimento da sintonia, através da magnitude que por si só se representam. São ídolos, artistas, pessoas oníricas que passeiam pelo mundo e vivem em outras galáxias...



A multiplicidade renova-se perante nossos desejos, nossa significativa consciência e verdade interior: a luminosidade da alma.
As matizes de todas as luzes.

Imagens da Oficina A Estética do Olhar, ministrada por Danilo de S'Acre pelo projeto Rede Nacional Artes Visuais - Funarte, 2005.
Fotos de Antônio Alcântara.

domingo, 8 de novembro de 2009

Images & Visions


Evgen Bavcar, o fotógrafo com deficiência visual mais famoso do mundo


Lee Miller. O poeta Paul Eluard e sua companheira Nusch namoram em companhia do pintor Roland Penrose, do fotógrafo Man Ray e da dançarina Ady Fidelin, num piquenique de verão na Ilha Saint-Marguerite, Cannes. 1937



Steve Meisel. Madonna no livro "Sex". 1992

Che Guevara morto

O grande escultor Auguste Rodin

Lee Miller, 1941


Andreas Feininger.
O fotógrafo Dennis Stock com sua câmera. 1951.

JR Eyerman
Público usando óculos 3D na noite de lançamento do filme "Bwana Devil" no Paramount Theater, Hollywood, CA. 1952.

Para quem curte fotografias de arte, jornalísticas e a excelência da curiosidade, visitem o blog imagesvisions.blogspot.com

Bernini, o mármore em carne e osso!



Gian Lorenzo Bernini (1598-1680).

The rape of Proserpina, 1621-22 (Escultura em mármore, detalhe).

Galleria Borghese, Roma.

Albrecht Dürer






Considerado o maior artista alemão da Renascença -Albrecht Dürer, utilizou-se de vários meios de expressão, ficando conhecido pelas delicadas aquarelas da vida animal e vegetal, mas não somente por esses trabalhos; suas xilogravuras expressam dramaticidade e as elaboradas gravuras em metal demonstram uma sensibilidade de mestre.


Misturando em sua arte tradições nórdicas e meridionais, é profundamente influenciada pela pintura veneziana.


Homem independente, orgulhoso de sua aparência física e de seu talento, Dürer foi um artista de rara inteligência e cultura, mantinha um relacionamento com humanistas e eruditos e, entre clientes de expressão incluia-se o imperador Maximiliano I.

"Deus frequentemente dá a capacidade de aprender e a perspicácia para realizar algo de bom o homem ao qual não se encontram semelhantes em seu próprio tempo, e ninguém o sucede tão cedo".

O Fantástico e o Diabólico de Bosch











As composições de Hieronymus Bosch (Jaroen van Aeken, 1450-1516) demonstram que foi um exímio observador minucioso bem como um refinado e meticuloso desenhista e explêndido colorista. O artista utilizou estes dotes para criar uma série de composições fantásticas, surrealistas e diabólicas onde são apresentados, com um tom satírico e moralizante, os vícios, os pecados e os temores de ordem religiosa que afligiam o homem medieval.

A obra de Bosch provavelmente influenciou o Movimento Surrealista do século XX que teve mestres como Max Ernst e Salvador Dalí.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Os Planetarius de Danilo de S'Acre


Planetarius Waters


Planetarius Tribus


Planetarius Land


Planetarius Flight


Planetarius Eye Fish
Os Planetarius é uma série de desenhos feitos a nanquim sobre papel Fabriano. Usei aquelas fabulosas canetinhas "rapidograph". São pequenas preciosidades meticulosas do tempo em que eu tinha melhores olhos e mais paciência. São todos de 1993.



quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Surpresa renovada


Laetitia Casta


"...O deslumbramento, a renovada surpresa, de vê-la entrar aqui no atelier, luminosa e plácida, como se fosse uma deusa que só por engano anda vestida."

de Um Amor Feliz, David Mourão-Ferreira.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Auto-retratos de Vincent Van Gogh

"...Pense portanto um instante em tudo isto, se puder, pois não acho que você encontrará muito o que corrigir. Não posso falar diferente do que penso; é mais ou menos desta forma que é preciso ver as coisas.
Espero que você entenda o que quero dizer no sentido figurado.
Nem eu nem você nos ocupamos com política, mas estamos na Terra, no mundo, e os homens agrupam-se por si próprios em categorias.
Será que as nuvens podem escolher, afinal, se pertencem a um ou outro grupo da tempestade? Se carregarão eletricidade negativa ou positiva? É bem verdade que os homens não são nuvens. Enquanto indivíduos, fazemos parte de um todo que constitui a humanidade. Nesta humanidade há partidos. Até que ponto é a vontade própria, até que ponto é a fatalidade das circunstâncias, que fazem com que pertençamos a um ou a outro partido?
Enfim, estava-se então em 1848, agora estamos em 1884; o moinho não existe mais, o vento continua. Trate ainda assim de saber por si próprio de que lado você realmente se encontra, assim como eu tento sabê-lo por mim mesmo.
Os jovens de agora não querem ouvir falar de mim; muito bem, isto não me incomoda; seja como homens, seja como pintores, a geração de meados de 48 me é muito mais cara que a de 84; e, no que diz respeito a 48, não os Guizot, mas os revolucionários, Michelet, e também os pintores camponeses de Barbizon. (...)"

Vincent Van Gogh(1853-1890), Cartas a Théo.
L&PM Pocket. 1997