sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Os Poemas Visuais de Magritte
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
3 Momentos 3
Yara e Danilo em ação!
João Gabriel em ação!
domingo, 25 de outubro de 2009
Women in Art
Algumas inspirações de Escher
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
O Salto no Vazio e o Azul de Yves Klein
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Funeral Parade of Roses
Clássico cult da nouvelle vaghe japonesa, Funeral Parade of Roses (Bara no Soretsu, Matsumoto Toshio, 1969) mistura psicanálise, Jean Genet, referências pop e sexualidades alternativas para construir uma visão arrasadoramente crítica do impasse vivido pela sociedade nipônica em seu "Maio de 1968".
Em termos de linguagem narrativa, o filme ousa bastante: inserta imagens de filme-guia, mistura ficção e cenas documentais rodadas no centro de Tóquio, utiliza artes plásticas e comics, põe balões na boca dos personagens como se fosse história em quadrinhos. Tais recursos instauram aquele delicioso frescor iconoclasta tão típico de algumas produções do final dos anos 60, que podemos encontrar nos primeiros filmes do Cinema Marginal Brasileiro e na música dos Mutantes, por exemplo.
A crítica à sociedade de consumo, ao marxismo ortodoxo de parte da esquerda japonesa e ao maoísmo contraproducente da outra parte, alia-se uma ênfase na questão sexual, através da tematização do homossexualismo e do travestismo ( o filme vem sendo, nos últimos anos, objeto de debate acadêmico internacional nos chamados Queer Studies).
A trama, se é que podemos falar assim (já que ela é apenas um fio condutor a fazer avançar uma narrativa cujo interesse diverge para os temas tratados nos parágrafos anteriores) gira em torno do triângulo amoroso formado pelo protagonista, um crossdresser atormentado por terríveis lembranças familiares (Peter), seu amante Gureko (Furamenko Umeji), dono do Genet Bar, e a prostituta Leda (Ogasawara Osamu). O embate entre o trio, com momentos dignos de Almodóvar em preto e branco, degenera num banho de sangue com direito a harakiri, numa sequência que, ao menos para cinéfilos brasileiros, pode remeter ao final de Hitler 3. Mundo, rodado um ano antes de Funeral Parade...por José Agrippino de Paula.
Chupado do blog cinemasasiaticos.blogspot.com
Taí um "complemento" desta obra de arte. Gostaria muitíssimo de assistir o filme completo (e com legendas em português...)
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
O ateliê de Giacometti
"Quando bruscamente apareceu Osíris- pois o nicho é cavado rente à parede- sob a luz verde, tive medo. Naturalmente, foram meus olhos os primeiros informados? Não. Meus ombros, antes de tudo, e a nuca, esmagada por uma mão, ou uma massa, que me obrigava a mergulhar nos milênios egípcios e, mentalmente, a me curvar, e, mais até, a me encolher diante dessa pequena estátua de olhar e sorriso severos. Tratava-se realmente de um deus. O deus do inexorável. (Refiro-me, é claro, à estátua de Osíris em pé, na cripta do Louvre.) Tive medo porque se tratava, sem dúvida nenhuma, de um deus. Certas estátuas de Giacometti provocam em mim uma emoção bem próxima desse terror, e um fascínio quase tão grande. (...)"
Quando o encontrou pela primeira vez num café, em 1954, Alberto Giacometti (1901-1966), impressionado pela fisionomia de Jean Genet (1910-1986), logo desejou retratá-lo. Foi a calvície de Genet que o atraiu. Giacometti tinha especial interesse pela estrutura das cabeças, e a ausência de cabelos ajudava a revelá-la. Das sessões de pose para os desenhos e pinturas que se seguiram até 1958 nasceu a amizade entre o escritor e o artista, facilitada pela admiração e identidade que sentiam pela obra um do outro.
Link: fondation-giacometti.fr
O ateliê de Giacometti, Gean Genet, 1979- Tradução: Célia Euvaldo- Cosac & Naify Edições, 2000.
domingo, 18 de outubro de 2009
Rembrandt por Jean Genet
"Somente estas espécies de verdade que não são demonstráveis e que são mesmo "falsas", que não se podem conduzir sem contra-senso até o fim sem terminar negando-as a elas e a si mesmo, são estas que devem ser exaltadas pela obra de arte. Jamais terão a oportunidade ou a má sorte de ser um dia explicadas. Que vivam pelo canto que se tornam e que suscitam. (...)
Nosso olhar pode ser ativo ou lento, isto depende mais da coisa olhada do que de nós. È por isto que falo, por exemplo, da velocidade que precipita o objeto adiante de nós, ou da lentidão que o torna pesado. (...)"
O projeto de um livro sobre Rembrandt acompanhou Genet por muitos anos. A observação direta de suas obras em museus por ocasião de viagens sucessivas a Londres, Amsterdã, depois Munique, Berlim, Dresden...e, por fim, durante uma estada em Viena, em 1957, concretizou, pouco a pouco, esta obra que deveria ser, sem dúvida, um projeto tão original quanto O ateliê de Giacometti.
Jean Genet, Rembrandt . Tradução de Ferreira Gullar, 1968. José Olympio Editora.
Abdução (antropofagia numa manhã de sol...)
Escultura diária estampada com notícias
Cosmogonia Acreana
Tom Waits Superstar
A musicalidade de Tom Waits não está presa a um gênero musical determinado. Ele enfrenta com extrema facilidade o jazz, rock, folk, blues e o que mais vier...Possui uma gravíssima voz de trovão e é também um excelente ator.
Quem quiser ouvir e conhecer mais Waits acesse o blog tom waits superstar e www.tomwaits.com